AVC: Conheça os Sinais, Tipos de AVC e Tratamentos

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Aneurisma cerebral

Venha entender aqui no Caio Nuto Neurocirugião São Paulo o que é um AVC e ainda entender quais são os tratamentos e os tipos.

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) pode ocorrer devido a dois tipos principais: AVC isquêmico e AVC hemorrágico.

1. AVC Isquêmico: É o tipo mais comum de AVC e ocorre quando um vaso sanguíneo que 
fornece sangue ao cérebro é bloqueado por um coágulo de sangue (trombo) ou uma placa de gordura (aterosclerose). Isso interrompe o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro,
levando à falta de oxigênio e nutrientes, resultando em danos cerebrais.

2. AVC Hemorrágico: Nesse tipo de AVC, ocorre o rompimento de um vaso sanguíneo no 
cérebro, resultando em sangramento no tecido cerebral. Isso pode ser causado por uma ruptura de aneurisma (uma fraqueza na parede do vaso sanguíneo), malformação arteriovenosa (MAV) ou hipertensão arterial não controlada. Embora alguns fatores de risco não possam ser modificados, como histórico familiar e idade, muitos outros são modificáveis. Portanto, é possível reduzir o risco de AVC adotando um estilo de vida saudável, incluindo:
– Controlar a pressão arterial e o diabetes.
– Manter um nível adequado de colesterol.
– Parar de fumar.
– Adotar uma alimentação equilibrada e saudável.
– Praticar exercícios físicos regularmente. Que serve inclusive para a prevenção de outros problemas como hérnia de disco a depender da atividade física.
– Manter um peso saudável.
– Limitar o consumo de álcool.


Quais os sinais de AVC?


A sigla AVC significa Acidente Cerebral, popularmente conhecido como “derrame”.
Os sinais de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem variar dependendo do tipo de AVC e da área do cérebro afetada. No entanto, alguns sinais comuns de AVC incluem:

1. Fraqueza súbita ou dormência no rosto, braço ou perna, geralmente em um lado do 
corpo.

2. Dificuldade repentina em falar ou compreender a fala.


3. Confusão mental repentina ou dificuldade em entender as coisas.


4. Alterações súbitas na visão, como visão turva, perda de visão em um ou ambos os olhos 
ou visão dupla.

5. Tontura ou perda de equilíbrio, coordenação ou dificuldade para andar.


6. Dor de cabeça súbita e intensa, muitas vezes sem causa aparente.

É importante observar que esses sintomas podem ocorrer de forma isolada ou em
combinação.


Os sinais de AVC podem ser confundidos com outros problemas? Quais e por que?


Sim, os sinais de AVC podem ser confundidos com outros problemas de saúde devido à sobreposição de sintomas. Quando temos doenças com os mesmos sintomas, damos o nome de “diagnóstico diferencial”, segue os principais exemplos:

1. Enxaqueca: A enxaqueca pode causar dor de cabeça intensa e repentina, náuseas, 
vômitos e distúrbios visuais, o que pode ser semelhante aos sintomas de um AVC. No entanto, a principal diferença é que os sintomas de enxaqueca geralmente se desenvolvem
gradualmente e podem durar horas ou até mesmo dias, ao contrário do AVC, que geralmente apresenta início súbito.

2. Crise epiléptica: Durante uma crise epiléptica, uma pessoa pode ter movimentos 
involuntários, perda de consciência e confusão mental. Esses sintomas podem ser confundidos com um AVC, especialmente se houver fraqueza ou dormência associada. No
entanto, durante uma crise epiléptica, os movimentos involuntários são mais proeminentes, enquanto no AVC, a fraqueza ou dormência é mais persistente.

3. Hipoglicemia: Baixos níveis de açúcar no sangue podem levar a sintomas como fraqueza 
súbita, confusão, dificuldade em falar e tontura, que podem se sobrepor aos sinais de um AVC. A verificação dos níveis de açúcar no sangue pode ajudar a diferenciar entre as duas condições.


Os sinais de AVC hemorrágico e isquêmico se diferem? Como e por que?


Sim, os sinais de AVC hemorrágico e AVC isquêmico podem se diferir em alguns aspectos, principalmente devido às suas causas e mecanismos subjacentes.

1. AVC Isquêmico: É o tipo mais comum de AVC e ocorre quando um vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro fica bloqueado, interrompendo o fluxo sanguíneo e levando à falta de oxigênio e nutrientes nas células cerebrais. Os sinais de um AVC isquêmico podem incluir fraqueza ou dormência em um lado do corpo, dificuldade na fala, confusão, problemas de visão e dificuldade para caminhar. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem progredir ao longo de minutos a horas.

2. AVC Hemorrágico: Nesse caso, ocorre o rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, resultando em sangramento no tecido cerebral circundante. Isso pode ser causado por uma ruptura de aneurisma, malformação arteriovenosa (MAV) ou hipertensão arterial não controlada. Os sinais de um AVC hemorrágico podem incluir uma súbita dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, rigidez do pescoço, convulsões e perda de consciência. Os sintomas podem se desenvolver rapidamente e serem acompanhados por uma deterioração rápida do estado de consciência.


É possível identificar quando os sinais são realmente de um AVC e não de outros problemas? Como e por que?


Identificar corretamente se os sinais são realmente de um AVC e não de outros problemas requer avaliação médica especializada. Existem algumas razões pelas quais um médico pode diferenciar um AVC de outros problemas de saúde:

1. Exame clínico: O médico realizará um exame físico detalhado para avaliar os sintomas do 
paciente, como fraqueza, alterações na fala, alterações na visão e equilíbrio. Eles podem verificar a pressão arterial, a frequência cardíaca e realizar testes neurológicos para avaliar a função cerebral.

2. Histórico médico e sintomas: O médico revisará o histórico médico do paciente e 
perguntará sobre os sintomas, seu início e progressão. Eles podem fazer perguntas específicas para determinar se há fatores de risco para AVC, como pressão alta, diabetes,
doenças cardíacas, tabagismo ou histórico familiar de AVC.

3. Exames de imagem: Para confirmar o diagnóstico de AVC e determinar o tipo específico, 
são realizados exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do cérebro. Esses exames podem ajudar a identificar alterações no tecido cerebral, como lesões isquêmicas ou hemorrágicas.

4. Exames laboratoriais: Alguns exames laboratoriais podem ser solicitados para avaliar os 
níveis de açúcar no sangue, perfil lipídico, função renal, entre outros. Esses exames podem ajudar a identificar condições subjacentes que podem aumentar o risco de AVC.


Quando surgem os primeiros sinais, como proceder?


Os primeiros sinais de um AVC podem surgir repentinamente e variar de pessoa para pessoa. É importante estar ciente dos sinais de alerta do AVC e agir rapidamente. Os sinais comuns de AVC incluem:

1. Fraqueza súbita ou dormência no rosto, braço ou perna, geralmente em um lado do
corpo.

2. Dificuldade repentina em falar ou compreender a fala.

3. Confusão mental repentina ou dificuldade em entender as coisas.

4. Alterações súbitas na visão, como visão turva, perda de visão em um ou ambos os olhos ou visão dupla.

5. Tontura ou perda de equilíbrio, coordenação ou dificuldade para andar.

6. Dor de cabeça súbita e intensa, muitas vezes sem causa aparente. Caso o paciente apresente esses sintomas, o procedimento ideal seria levar o quanto antes para um Pronto Socorro que tenha a capacidade de atender pacientes com AVC. Pois nesses casos “tempo é cérebro”.

Caso o paciente apresente esses sintomas, o procedimento ideal seria levar o quanto antes para um Pronto Socorro que tenha a capacidade de atender pacientes com AVC. Pois nesses casos “tempo é cérebro”.


Como o AVC surge e quais os fatores de risco? É possível prevenir?


O AVC (Acidente Vascular Cerebral) pode ocorrer devido a dois tipos principais: AVC isquêmico e AVC hemorrágico.

1. AVC Isquêmico: É o tipo mais comum de AVC e ocorre quando um vaso sanguíneo que 
fornece sangue ao cérebro é bloqueado por um coágulo de sangue (trombo) ou uma placa de gordura (aterosclerose). Isso interrompe o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro,
levando à falta de oxigênio e nutrientes, resultando em danos cerebrais.

2. AVC Hemorrágico: Nesse tipo de AVC, ocorre o rompimento de um vaso sanguíneo no 
cérebro, resultando em sangramento no tecido cerebral. Isso pode ser causado por uma ruptura de aneurisma (uma fraqueza na parede do vaso sanguíneo), malformação arteriovenosa (MAV) ou hipertensão arterial não controlada. Embora alguns fatores de risco não possam ser modificados, como histórico familiar e idade, muitos outros são modificáveis. Portanto, é possível reduzir o risco de AVC adotando um estilo de vida saudável, incluindo:
– Controlar a pressão arterial e o diabetes.
– Manter um nível adequado de colesterol.
– Parar de fumar.
– Adotar uma alimentação equilibrada e saudável.
– Praticar exercícios físicos regularmente.
– Manter um peso saudável.
– Limitar o consumo de álcool.


Como é feito o tratamento para AVC?


O tratamento para o AVC (Acidente Vascular Cerebral) depende do tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico) e da gravidade dos sintomas. O objetivo principal é restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro o mais rápido possível e minimizar os danos cerebrais. Vou
descrever as principais abordagens de tratamento:

Tratamento AVC Isquêmico:

– Terapia trombolítica: Quando administrada dentro de um determinado período de tempo após o início dos sintomas (geralmente até 4,5 horas), uma medicação trombolítica, como o ativador de plasminogênio tecidual (tPA), pode ser administrada para dissolver o coágulo e restaurar o fluxo sanguíneo.

– Trombectomia mecânica: Em alguns casos, quando o coágulo não pode ser dissolvido com medicação, um procedimento chamado trombectomia mecânica pode ser realizado. Ele envolve a remoção mecânica do coágulo através de cateteres especiais inseridos nas
artérias para restaurar o fluxo sanguíneo.

Tratamento AVC Hemorrágico:

– Tratamento cirúrgico: Em casos graves de AVC hemorrágico, pode ser necessária uma cirurgia para remover o sangue acumulado no cérebro ou reparar a causa do sangramento, como a correção de um aneurisma.
– Controle da pressão arterial e monitoramento: A pressão arterial deve ser cuidadosamente controlada para evitar complicações adicionais.
Além disso, o tratamento de suporte é essencial para garantir a estabilidade e a recuperação do paciente. Isso pode incluir:
– Monitoramento em uma unidade de cuidados intensivos.
– Controle dos níveis de açúcar no sangue, temperatura corporal e níveis de oxigênio.
– Administração de medicamentos para controlar a pressão arterial, prevenir convulsões, prevenir infecções e tratar outros problemas médicos associados.
– Fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia para ajudar na reabilitação e recuperação funcional


A importância do Neurocirurgião no AVC:


O neurocirurgião desempenha um papel crucial no tratamento do AVC, particularmente nos casos de AVC hemorrágico e em situações em que o tratamento neurocirúrgico é necessário. Aqui estão algumas das principais áreas em que o neurocirurgião desempenha um papel importante:

1. Avaliação e diagnóstico: O neurocirurgião desempenha um papel fundamental na 
avaliação inicial do paciente com AVC, ajudando a determinar o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico) e a identificar a causa do evento cerebrovascular. Eles trabalham em conjunto
com outros especialistas médicos para obter um diagnóstico preciso e planejar o tratamento adequado.

2. Tratamento cirúrgico: No caso de AVC hemorrágico, em que há sangramento no cérebro, o neurocirurgião pode realizar uma cirurgia para remover o sangue acumulado, aliviar a pressão intracraniana e tratar a causa subjacente, como o reparo de um aneurisma ou a remoção de um hematoma.

3. Trombectomia mecânica: A trombectomia mecânica, um procedimento endovascular 
realizado para remover um coágulo que bloqueia uma artéria cerebral, também pode ser realizada por um neurocirurgião ou uma equipe liderada por um neurocirurgião. Eles têm o conhecimento e a experiência necessários para realizar esse procedimento complexo, ajudando a restaurar o fluxo sanguíneo e a minimizar os danos cerebrais.

4. Monitoramento e cuidados pós-operatórios: Após o tratamento cirúrgico ou intervenção 
endovascular, o neurocirurgião desempenha um papel fundamental no monitoramento do paciente em uma unidade de cuidados intensivos. Eles supervisionam o progresso
pós-operatório, ajustam a medicação, lidam com complicações potenciais e coordenam a equipe multidisciplinar envolvida no cuidado do paciente. Além dessas áreas, o neurocirurgião também pode participar da reabilitação neurológica e fornecer orientações e cuidados de acompanhamento para os pacientes que tiveram um AVC. Seu conhecimento especializado e habilidades cirúrgicas desempenham um papel vital na abordagem global do tratamento do AVC, trabalhando em colaboração com outros profissionais de saúde, como neurologistas, neurorradiologistas intervencionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

É importante ressaltar que nem todos os casos de AVC exigem intervenção cirúrgica, e a 
abordagem de tratamento varia de acordo com a gravidade do AVC, o tipo específico e outros fatores individuais do paciente. Cada caso é único, e a equipe médica multidisciplinar avaliará o melhor curso de tratamento para cada paciente.

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Dr. Caio Nuto

Sou Neurocirurgião e realizo um atendimento médico humanizado, priorizando o paciente, detalhando e esclarecendo cada dúvida. Em meus atendimentos a elaboração do exame físico neurológico completo, é primordial.

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Senhor com AVC - Acidente Vascular Cerebral
Vascular

AVC – Acidente Vascular Cerebral

AVC – Acidente Vascular Cerebral é quando há algum problema no vaso sanguíneo cerebral.

Podem ser de dois tipos: Hemorrágico e Isquêmico

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